segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Professora Neiva Carvalho deu uma das aulas mais interessantes deste curso.

Na primeira aula deste módulo discutimos a origem do Universo e concluímos que a Teoria do Big Bang é de todas a mais aceitável cientificamente. foi uma das aulas que vou recordar para o resto da vida pelo tema e pela surpresa que tive com este módulo pelo seu conteudo.
Georges Lemaître e George Gamow imaginaram que o universo começou com um grão primordial extremamente denso, que, por razões desconhecidas, teria se expandido originando o espaço, o tempo e toda a matéria e energia existentes no universo. Esse evento ficou conhecido como Big Bang, que ocorreu a cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.

As observações do céu por potentes telescópios, realizadas pelos astrônomos M. Slipher e Edwin P. Hubble, mostram que as galáxias estão se afastando uma das outras, reforçando a ideia de que o universo se encontra em expansão.

A lógica, leva a concluir que no passado as galáxias deviam estar mais próximas que hoje. Levando essa ideia ao extremo, cientistas dizem que, teria havido um momento em que todos os componentes do universo estariam aglomerados em um único ponto.

Os cientistas calculam que logo, logo após a explosão, a temperatura no universo era muito alta que impossibilitava a existência dos elementos químicos. Apenas após centenas de milhares de anos, a temperatura diminuiu o suficiente para o surgimento de átomos de hidrogênio. Após centenas de milhões de anos que começaram a surgir as primeiras estrelas formadas basicamente por aglomerados de átomos de hidrogênio.

A energia emitida pelas estrelas provem de reações de fusão entre os átomos que as compõem. Novas fusões ocorridas nas muitas gerações de estrelas, teriam originado os diversos tipos de elementos químicos existentes no universo.

Assim, os diversos tipos de átomos do universo, foram produzidos no interior das estrelas. Dependendo de sua massa, a estrela explode, lançando seus átomos no espaço. Estes passam a fazer parte da matéria cósmica que se agregará em uma grande nebulosa, a qual pode originar novas estrelas, planetas e outros corpos celestes.

Carl Edward Sagan foi um cientista e astrônomo dos Estados Unidos.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de Câncer, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea.

Com sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformado em uma premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual Carl Sagan recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Como Uma Vela No Escuro.

Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início.

Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 1950, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.

domingo, 1 de agosto de 2010